Nesse clima romântico e incrível, começamos nosso post da semana do dia dos namorados.
Alguns pensam “AINN <3 EBA!” já outros “Ah nem, só vou ler sobre casais essa semana?” digo que as duas sentenças estão corretas.
Falaremos hoje sobre “A Vida do Livreiro A. J. Fikry”, lançado pela editora Paralela, de Grabielle Zevin, ela, escritora e roteirista que com esse livro foi parar na lista de Best Sellers do The New York Times.
Trata de A. J. Fikry um livreiro viúvo ranzinza que mora em Alice Island que se sente sem esperanças para o futuro e depois do roubo de seu exemplar de Tamerlane, um raríssimo livro de poemas de Edgar Allan Poe, acha que tudo vai piorar, até chegar um embrulho em sua porta que reacende o coração do livreiro e o nosso também.
O livro é daqueles que citam outras obras no decorrer da história, cada capítulo começa com um comentário de A.J. sobre algum outro livro, e as encaixa no enredo, fazendo sua lista de “QUERO LER” aumentar sem peso de culpa. Os personagens vão além da linha de bem construídos para humanos, cada qual com suas particularidades e no desenrolar da história entendemos suas motivações para tomar certas atitudes e nos pegamos pensando se realmente não agiríamos daquela maneira também.
A obra mistura romance, mistério e drama, e nos faz pensar que o que gostamos reflete nosso verdadeiro eu, e isso de uma maneira doce, vou citar na íntegra: “Você descobre tudo o que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é seu livro preferido?” pense você se seu livro preferido não te revela?
Uma história que te faz pensar sobre amadurecimento, tanto na sua jornada pessoal quanto na literária, imagina se o livro que você está lendo hoje fosse o primeiro livro que você leu? Te tocaria da mesma maneira? “Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”
Mas por que esse livro pros namorados gente? Porque é um livro sobre o amor. Amor pelos livros, pelas pessoas, pelos lugares que te acolhem e que te tocam.E porque livros, como as pessoas e lugares, acontecem em nossas vidas, e nos modificam para sempre.
É uma história de amor aos livros, as pessoas e a vida. Confere lá.
Em Agosto de 2015, poucos meses antes do lançamento de Star Wars: O Despertar da Força, a gente gravou esse vídeo aí abaixo, com tudo que tinha disponível de Star Wars nas prateleiras brasileiras. Na época, o livro do texto de hoje ainda não tinha sido lançado, por isso vamos de textão sobre ele!
Hoje a gente vai falar de Star Wars: Estrelas Perdidas (no original Star Wars: Lost Stars), da autora Claudia Gray (lançado aqui no Brasil pela Seguinte, selo jovem adulto da Companhia das Letras), que faz uma excelente mistura de tudo o que esse universo tem de melhor: cenas fantásticas de batalhas espaciais, intrigas políticas, romance proibido e personagens envolventes.
Claudia, que começou escrevendo a série de vampiro Evernight, (publicada aqui no Brasil como Noite Eterna), já tem experiência com a mistura de romance jovem adulto e aventuras baseadas em ficção científica. É dela, por exemplo, a série Firebird, romances que falam de viagem temporal e colecionam críticas positivas (e capas maravilhosas). A autora tem uma escrita esperta, dosando bons plot twists ao longo da trama, e excelentes ganchos entre os capítulos, o que mantém o leitor virando páginas de maneira voraz.
Mas e o livro, Filyppe? É, é verdade, vamos ao livro...
Star Wars: Estrelas Perdidas, traz um romance carregado de drama shakesperiano utilizando o universo de Star Wars como pano de fundo, especificamente a trilogia clássica, mas indo além, abrindo espaço para os eventos de Episódio VII.
Nele somos apresentados a Jelucan,último planeta a ser anexado ao Império, oito anos após a queda da Velha República e aos acontecimentos ocorridos no Episódio III. Temos um planeta habitado por duas ondas de colonizadores, a primeira que foi quem meteu a mão na massa e tornou o lugar habitável e a segunda, do pessoal arrumadinho e bonitinho que chegou lá depois que já estava tudo organizado e funcionando. O resultado disso é que as duas colônias não se dão bem, a primeira acha a segunda esnobe e engomadinha e a segunda acha a primeira um grupo tosco e pouco inteligente.
No dia da festa de anexação ao Império, no entanto, um jovem da segunda onda, Thane Kyrell, acaba impedindo Ciena Ree, uma garota da primeira onda, de se meter numa briga feia com outros garotos. Ali se forma uma amizade que, de certa forma, é apadrinhada pelo grão moff Tarkin (o braço direito do Darth Vader).
Eles descobrem possuir muito mais em comum do que as aparências deixam ver, e passam a se encontrar várias e várias vezes, no começo, apenas para treinar vôo em uma velha nave da família de Thane, já que a família de Ciena não tem uma condição financeira tão privilegiada. No entanto, com o tempo, passam a querer dividir a companhia um do outro o tempo todo, mesmo contra a aprovação de suas famílias.
Anos mais tarde ambos vão estudar na Academia Imperial de Coruscant, onde por conta da rotina, acabam se aproximando cada vez mais. Até que, ao final do primeiro ano letivo, se vêem envolvidos na sabotagem de um projeto e acabam se distanciando. Os dois se formam na academia, e apesar da distância agravada por suas imensas diferenças de personalidade, descobrem nas coisas em comum, que se gostam mais do que como amigos. Acontece que bem aí (tcham-tcham-tcham-tchaaaaam) seus destinos são separados, quando Ciena é designada para o Destróier Estelar Devastator, enquanto Thane é enviado como piloto de TIE Fighter para AQUELA BASE SECRETA (SIM, É DA ESTRELA DA MORTE EM PESSOA QUE ESTAMOS FALANDO!)
O livro passeia ao longo da trilogia clássica falando de moral, honra, fé, ideologia, achar seu lugar no mundo, medo, vergonha, sonhos e amor, muito amor. Ciena e Thane viajam pela galáxia buscando uma resposta para seus dilemas inquietantes, sentimentais e filosóficos, enquanto fazem o que sabem fazer de melhor, pilotar suas naves e lutar pelo que acreditam (e às vezes, pelo que não acreditam também).
Eles estão lá durante a captura da nave de Leia, a explosão da Estrela da Morte, a Batalha de Hoth, a Batalha de Endor… e até depois dela, na Batalha de Jakku (esse é aquele planeta onde a Rey mora, aquele onde ela invade um Destróier Estelar caído em sua superfície, n’O Despertar da Força, lembra?). Quem assistiu aos filmes da franquia, vai se deliciar com todas as referências.
Volto aqui à escrita da Claudia Gray, que num jogo de capítulos intercalados, traz os fatos mais importantes da série visto pelos olhos de gente comum, da mão de obra do Império ao soldado voluntário da Aliança Rebelde. Dadas as diferenças de personalidade entre os dois, esse caminho era o único possível de ser trilhado. É nas pistas de decolagem, nas salas de comando, na ponte de destróieres, no cockpit de X-Wings que vemos a diferença principal entre o livro e a franquia dos cinemas. A força d’A Força aqui é quase inexistente e o poder dos jedis é praticamente motivo de piada. É um romance militar, um Romeu e Julieta nas trincheiras de uma guerra nas estrelas que vai da queda da República até depois da queda do Império.
Um parêntese mais ou menos médio aqui:
Estrelas Perdidas foi lançado como parte da Jornada Para Star Wars - O Despertar da Força, que foi desenhada para ser a ponte entre os acontecimentos da trilogia clássica e que, na época, era o filme mais recente da franquia. Havia muita expectativa, porque era a primeira vez que veríamos um filme novo do cânone no cinema depois de 10 anos, desde o lançamento do Episódio III, em 2005. Para o lançamento desta película foram produzidos diversos quadrinhos, livros juvenis ilustrados, romances jovem-adulto e adulto, além de guias de batalhas, guias de naves, enfim… Para conferir a lista completa de todo o material produzido, assopre o seu indicador e clique beeeeeeem aqui.
Toda essa explicação foi para situar o não-fã (e o fã que morava embaixo de uma pedra, ou o fã que conheceu o universo de 2015 para cá) da importância deste livro. Era a primeira vez que um material oficial da série traria acontecimentos posteriores aos passados no Episódio VI, último filme da série até então. Tudo ali era novidade e isso é parte do que faz esse livro tão importante.
Personagens verossímeis e cativantes, acontecimentos inéditos na franquia, batalhas bem descritas e um romance fadado ao fracasso, fazem deste um livro imperdível. Estou chateado por ter demorado tanto a lê-lo.
Se você gosta de romance e não assistiu Star Wars, esse livro vai fazer você querer ter visto a série.
Se você já gosta de Star Wars, esse livro vai fazer você querer ver tudo de novo!
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E hoje nós vamos falar de “Os Dois Mundos de Astrid Jones” (“Ask The Passengers” nome original que eu, particularmente, prefiro), lançado pela Editora Gutenberg em 2015, obra de Amy Sarig King, que assina como A. S. King, por muito tempo escreveu textos que pretendiam ajudar os adolescentes a entender melhor os adultos e vice e versa, tentava definir seus escritos em alguma categoria, para assim descobrir em qual gênero se encaixava e essa busca a levou ao mercado de jovens adultos. Suas obras foram indicadas a vários prêmios importantes da literatura.
A história gira em torno de Astrid Jones, adolescente de 17 anos, moradora de uma cidadezinha pequena, que está em busca de sua identidade. Sua sexualidade é ponto chave dessa indagação. Jones que ao se mudar para essa cidade se vê em um lugar onde todos vivem de aparência e buscam a perfeição, não se ajustou a essa realidade e se encontra cercada de pessoas intolerantes. Nesse ambiente ela não se sente à vontade com ninguém para compartilhar seus pensamentos mais íntimos, que com certeza, não se encaixam com os padrões que a rodeiam. Com isso, se pega sozinha deitada na velha mesa de piquenique para refletir sobre a vida e quando passa um avião, ela se sente trocando confidências com os passageiros (já que eles não podem julgá-la)… E transmitindo amor, que acredita que um dia voltará para ela, como uma onda.
Nessa trama, Astrid entende que de fato cada um tem seu comportamento, pensa o quanto deve respeitar as escolhas alheias, mas ninguém parece fazer o mesmo por ela. E ainda vai mais a fundo, acaba percebendo que tem coisas que não são questão de escolhas, e sim de descobertas. O fato de não saber ainda sobre si, a deixa insegura por conta de quanto as pessoas que a cercam estão presas em seus preconceitos.
No decorrer da história você percebe que duas pessoas podem estar sofrendo a mesma coisa sem que seja pelo mesmo motivo, você percebe como essa conexão de sentimentos são fortes, e gentileza e compaixão ao próximo são importantes, sendo para com um desconhecido ou com alguém próximo a você. Isso passa ao leitor de uma forma muito direta, quando Astrid deitada na mesa do seu quintal olhando os aviões, a autora descreve a história de um dos passageiros daquele vôo com as mesmas aflições de Jones, mas em um enredo completamente diferente.
Acredito que essa é uma obra importante para o universo LGBTQ, mas é ainda mais fundamental para jovens que não aceitam esse meio, ou como eu, que apesar de respeitar imensamente, encarava que tudo poderia ser apenas uma questão de escolha.
A palavra certa é empatia, com isso podemos entender Astrid e o mundo ao nosso redor…
Vai, você tem que ler isso.
Para ler:
Os Dois Mundos de Astrid Jones: Livro Físico (livro físico com 30% de economia durante a publicação deste post) eBook Kindle (eBook com 60% de economia durante a publicação deste post)
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Ele é um escritor best-seller de romances policiais que está entendiado com o sucesso e acaba de matar o protagonista da série de livros que o alçou à fama. Ela é uma detetive bem sucedida da polícia de Nova York, querendo colocar atrás das grades o maior número possível de criminosos, para poder voltar para casa e recomeçar tudo no próximo dia. O que conecta essas duas pessoas (além da necessidade urgente de que algo novo ocorra em suas vidas)? Um assassinato, realizado passo-a-passo como em um dos livros do autor famoso.
É dessa maneira que Richard Castle (interpretado por Nathan Fillion de Firefly) escritor famoso, absurdamente inventivo e irritantemente convencido se vê convidado a trabalhar com a imensuravelmente charmosa e totalmente focada detetive Kate Beckett (interpretada por Stana Katic, de 007 Quantum of Solace e 24 Horas).
Castle (sobrenome maneiro que também dá nome à série) começa dando consultoria à Beckett durante a investigação deste homicídio que traz o modos operandi inspirado em um de seus livros. Ele faz isso, principalmente por desejar a aventura que o caso pode lhe trazer, e que sua rotina de escritor não é capaz de proporcionar. Já Kate, não está nenhum pouco feliz de trabalhar com Richard, que apesar de engraçado, sedutor de olhos azuis e extremamente sagaz, parece não levar nada a sério.
Só que ao ver Beckett em ação, Rick está convencido de que acaba de conhecer sua nova musa e aparentemente seus bloqueios criativos desapareceram repentinamente. Para ele, a parceria deve continuar e até ir adiante (se é que me fiz entender...). Para ela, já deveria ter acabado antes mesmo de começar. Infelizmente, para Kate, Rick é bem relacionado e não vai deixar as coisas por isso mesmo...
E é bem assim que somos apresentados à série. Castle é uma série de dupla investigativa (formato comum estadunidense, como por exemplo em Bones, Arquivo X, The Blacklist, The Fall, dentre várias outras) com o diferencial de brincar com a literatura. Volta e meia, por exemplo, Rick vai à terapia, que no caso quer dizer jogar pôquer com autores famosos de literatura policial, como James Patterson.
Castle ficou no ar por oito anos, e foi cancelada em Maio de 2016 (mais especificamente no dia do meu aniversário... treze de maio. É a segunda vez que a ABC faz isso comigo, com Better With You foi a mesma coisa) e durante esses quase duzentos episódios passeou por diversos homicídios, solucionados sempre com a química do pensamento objetivo de Beckett e o poder criativo de Castle.
"Não me faça atirar em você!" BECKETT, Kate <3
Entre assassinatos na máfia, um incrível episódio noir, crimes cometidos dentro de uma Comic-Con, casos a resolver no Velho Oeste, um centésimo episódio inspirado em Hitchcock e até uma morte que se passa em Marte (ou o mais perto possível), a série vem com o formato de um crime por episódio, mas traz boas excelentes subtramas que se estendem pelas temporadas e tem no carisma dos personagens o seu maior ponto positivo.
Ah! Não poderia encerrar esse texto sem mencionar o excelente elenco coadjuvante da série. Os detetives Kevin Ryan (Seamus Dever) e Javier Esposito (Jon Huertas), a perita criminal Lanie Parish (Tamala Jones), a filha de Castle Alexis (Molly C. Quin) e sua mãe, Martha Rodgers (Susan Sullivan), conferem à série muito humor, drama, ação e situações de conflito moral e emocional incríveis.
Criada por Andrew Marlowe (roteirista de Força Aérea 1), Castle tem sim uns momentos enche-linguiça, mas eles são a exceção no meio dos 173 episódios da série, que é repleta de bom humor, situações cômicas e um elenco com timing incrível para arrancar emoções até do marmanjo mais durão.
Muito mais do que recomendada, Castle é uma série obrigatória!
E você, já tá assistindo Castle? Eu assistiria, se fosse você!
Ah! Para a felicidade imensa dos fãs, ao longo da série, eles foram produzindo os livros do Richard Castle, e inclusive, continuam sendo lançados. Então se você souber ler em inglês e gosta de romance policial, pode conferir todos os eBooks na Amazon nos links abaixo, em ordem de lançamento:
Ultimate Storm(São os três primeiros volumes da série num livro só, sai mais barato que comprar separado)
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Sexta passada, dia 31 de Março, a Netflix estreou mais uma de suas séries originais. Assim como Desventuras em Série, trata-se da adaptação de um best-seller infanto-juvenil para o formato seriado da televisão. Estamos falando de13 Reasons Why, ou em bom português, Os 13 Porquês.
Nos treze episódios, a gente acompanha a história de Clay Jensen, um garoto que recebe um pacote com sete fitas cassete e enquanto ouve as fitas, descobre terem sido gravadas por Hannah Baker, uma colega de classe sua, que se suicidou pouco tempo antes. Clay percebe que foi parte da causa da decisão que Hannah tomou, então ele precisa ouvir todas as fitas até o fim para entender como foi responsável.
A série tem produção executiva da Selena Gomez (que inclusive faz parte da trilha sonora) e entre o time de diretores dos episódios, conta com um dos roteiristas de Up! Altas Aventuras e vencedor do Oscar por Spotlight, Tom McCarthy.
Na #PlaylistdeSegunda dessa semana você confere a trilha sonora, que conta com a queridinha do indie Billie Eilish, bandas como Joy Division e The Cure além da já mencionada Selena Gomez entre outros artistas. Tá bem bacana, dá o play aí! (Eu gostei bastante de A 1000 Times, do Hamilton Leithauser + Rostam).
Você pode comprar Os 13 Porquês, livro que inspirou a série, clicando bem aqui e ainda aproveita que ele está com mais de 20% de desconto. Se você manja ler em inglês, pode comprar a versão para Kindle e já sair lendo agora mesmo, clicando bem aqui. É bom ressaltar que você pode ler seus títulos Kindle no celular, no tablet, no computador e no próprio Kindle. Vale lembrar que comprando produtos pelos links do blog, você ajuda (demais, pra caramba, muito mais do que pode imaginar) o Livreiro de Bolso a continuar no ar. É como se você estivesse nos pagando aquele café maroto, de amigo para amigo. A gente agradece demais!
Playlist de Segunda é a nova coluna do blog, atualizada aos domingos a noite com uma playlist fresquinha e temática para você baixar e usar na segunda, na terça, na quarta, daqui a vinte dias, em abril, em outubro ou quando quiser!
Hoje a gente troca meio dedo de conversa sobre Perdido em Marte, o livro mais bacana que li até agora e que inspirou o filme que estreia dia 01 de Outubro de 2015 no Brasil. Dá-o-Play sem dó!
Com uma temática que lembra muito o discurso do Faça Boa Arte, o manifesto sobre a criatividade de Austin Kleon é direto e empolgante. Abaixo, fotos de algumas páginas do livro, para você entender porque deve tê-lo em sua estante.
Vem conhecer alguns livros que te mostram por A mais B porque é bem babaca da sua parte julgar quem você não conhece, vem descobrir o que você pode fazer para ajudar no Setembro Amarelo (e ao longo do ano inteiro) e vem conferir uma surpresinha no final do vídeo, porque você mereceu! :)
Já viu a nova edição de Harry Potter que saiu no Brasil pela editora Rocco, numa caixa especialíssima e toda re-ilustrada? Não? Então dá o play aí no nosso unboxing! Já, viu? Então dá o play aí também, ué.
Essa semana a gente conversa sobre o romance de estreia do escritor e compositor Josh Malerman, Caixa de Pássaros, um livro fantástico pra quem gosta de arrepio na espinha. Vem?
A arte é, acima de tudo, um espelho, já que em cada livro, filme ou música, buscamos uma identificação com o nosso eu frente ao que absorvemos do que é lido, assistido, ouvido...
Mas o que fazer quando quem produz o material morre de medo? Medo de não dar certo, medo de ser one hit wonder, medo de dar certo demais, medo do que vem por aí e não se sabe o que é? Bem, eu tenho alguns desses medos.
E Faça Boa Arte é um cachorro, para quem gosta de cachorro. É aquele seu amigo que você abraça e não precisa explicar o que está sentindo, porque ele vai te entender. O livro é rápido, curto e direto, como um mantra, para ser lido e relido sempre que necessário. É um cartão de presente perfeito, é um objeto de decoração muito bonito e, puta que pariu, é um conselho do Neil Gaiman em pessoa, pra você. Ok, era pra outras pessoas, mas agora é pra você.
O livro traz a transcrição integral do discurso de Neil Gaiman, em 2012, para uma turma de formandos da University of the Arts, na Filadélfia. Na ocasião, o autor usou seus dezenove minutos para celebrar os erros e ressaltar que é neles que devemos nos pautar para cometer nossos acertos. Se você não erra, você teve sorte, não sucesso. Abaixo eu coloco o link do discurso e recomendo tremendamente que você se dê de presente esses 20 minutos fantásticos de "putz, não é que ele está certo". Daí o designer Chip Kidd meteu a mão e brincou com a tipografia pra deixar o livro ainda mais "tapa na cara". Cada página é um pôster lindo!
E sempre que a cabeça estiver cheia, e o medo de começar uma resenha sobre algum livro porque não sabe se ela vai ter mais de duas linhas bater, vá ao banheiro, volte à primeira página e impressione a si mesmo com a capacidade de desdobrar-nos em pensamento que Neil Gaiman tem, falando sobre... como fazer coisas erradas. Bem, e se esse clic não aconteceu com você, ao menos você pode contar pra todo mundo que leu o fuckin Neil Gaiman, cara...
A propósito, mais alguém aí pegou o "uhúll" entre os "clap clap clap"?